Caderno da Maga
terça-feira, 3 de abril de 2018
IX
um longo tempo
sem tecer a trégua
que fossem então as águas
a costurar os estilhaços
a nudez dos que ficaram
- e não souberam -
o peito a arfar
porque é noite
e já não se respira
o leito deste rio
é a mudez absoluta
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